
Michael "Mick" Kevin Taylor (17 de janeiro de 1949, Welwyn Garden City, Inglaterra) é mais conhecido no meio musical por ter sido guitarrista dos Rolling Stones entre 1969 e 1974, período após o qual seguiu carreira solo.
Antes de ter sido um Rolling Stone, Mick Taylor tocou no John Mayall's Bluesbreakers, entre 1966 e 1969, em substituição a Eric Clapton, que deixou o grupo de John Mayall para formar o Cream em meados de 1966.
Mick Taylor tocou também com Jack Bruce (ex-Cream) e com Bob Dylan, dentre outros artistas.
Ele foi apresentado ao público como novo guitarrista dos Rolling Stones no famoso concerto ao ar livre no Hyde Park, em Londres, em julho de 1969, que acabou se tornando uma homenagem ao ex-integrante da banda Brian Jones, falecido dias antes (foi encontrado morto na piscina de sua mansão, numa ocorrência não de todo esclarecida).
Mick Taylor participou daquela que é tida a fase mais criativa dos Rolling Stones, entre o final dos anos 1960 e primeira metade dos anos 1970.
A vinda de Mick Taylor, aliás, permitiu a Keith Richards uma maior liberdade musical, mormente para compor, em contraponto a estar sobrecarregado anteriormente, com a presença praticamente nula de Brian Jones nos seus últimos anos de banda. Mick Taylor, ao contrário, demonstrou vigoroso labor no estúdio e nas turnês, em plena sintonia com o espírito da banda.
Deixou os Rolling Stones em 1974 supostamente por desentendimentos com Mick Jagger e Keith Richards a respeito dos créditos em diversas músicas. Alega-se, dentre outros casos, que a composição das músicas "Sway" e "Moonlight Mile" seja uma parceria dele com Mick Jagger, a despeito de ter sido creditada a Jagger & Richards. A única música em que lhe foi creditada a coautoria foi "Ventilador Blues". A questão da coautoria de "Time waits for no one" foi uma das últimas celeumas havidas entre Mick Taylor e os Glimmer Twins, o que culminou com a sua saída do grupo em 1974.
Sergio Fontoura 3ºC Nº20
Nenhum comentário:
Postar um comentário