segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Principais cantores de blues

O blues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando aquelas notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.

Janis Joplin, Jimi Hendrix são alguns cantores famosos...




Nome : Felipe dos Santos Henrique nº 7 3ºC

Willie Dixon

Albúm : I Am the Blues

* • 1. Back Door Man
* • 2. I Can't Quit You, Baby
* • 3. Seventh Son
* • 4. Spoonful
* • 5. I Ain't Superstitious
* • 6. You Shook Me
* • 7. (I'm Your) Hoochie Coochie Man
* • 8. Little Red Rooster
* • 9. Same Thing


Giulliana dos Passos Gonzalez Feitosa N:09 3C

blues


Michael "Mick" Kevin Taylor (17 de janeiro de 1949, Welwyn Garden City, Inglaterra) é mais conhecido no meio musical por ter sido guitarrista dos Rolling Stones entre 1969 e 1974, período após o qual seguiu carreira solo.

Antes de ter sido um Rolling Stone, Mick Taylor tocou no John Mayall's Bluesbreakers, entre 1966 e 1969, em substituição a Eric Clapton, que deixou o grupo de John Mayall para formar o Cream em meados de 1966.

Mick Taylor tocou também com Jack Bruce (ex-Cream) e com Bob Dylan, dentre outros artistas.

Ele foi apresentado ao público como novo guitarrista dos Rolling Stones no famoso concerto ao ar livre no Hyde Park, em Londres, em julho de 1969, que acabou se tornando uma homenagem ao ex-integrante da banda Brian Jones, falecido dias antes (foi encontrado morto na piscina de sua mansão, numa ocorrência não de todo esclarecida).

Mick Taylor participou daquela que é tida a fase mais criativa dos Rolling Stones, entre o final dos anos 1960 e primeira metade dos anos 1970.

A vinda de Mick Taylor, aliás, permitiu a Keith Richards uma maior liberdade musical, mormente para compor, em contraponto a estar sobrecarregado anteriormente, com a presença praticamente nula de Brian Jones nos seus últimos anos de banda. Mick Taylor, ao contrário, demonstrou vigoroso labor no estúdio e nas turnês, em plena sintonia com o espírito da banda.

Deixou os Rolling Stones em 1974 supostamente por desentendimentos com Mick Jagger e Keith Richards a respeito dos créditos em diversas músicas. Alega-se, dentre outros casos, que a composição das músicas "Sway" e "Moonlight Mile" seja uma parceria dele com Mick Jagger, a despeito de ter sido creditada a Jagger & Richards. A única música em que lhe foi creditada a coautoria foi "Ventilador Blues". A questão da coautoria de "Time waits for no one" foi uma das últimas celeumas havidas entre Mick Taylor e os Glimmer Twins, o que culminou com a sua saída do grupo em 1974.

Sergio Fontoura 3ºC Nº20

Stevie Ray Vaughan


Stephen Ray "Stevie Ray" Vaughan (Dallas, 3 de outubro de 1954 — East Troy, 27 de agosto de 1990) foi um guitarrista de blues elétrico norte-americano. Era o irmão mais novo de Jimmie Vaughan e o líder da Double Trouble. Nascido em Dallas, Vaughan se mudou para Austin com 17 anos, quando iniciou sua carreira musical.
Foi uma importante figura do Texas blues, um estilo musical caracterizado pelo swing e pela fusão do blues com o rock. Tornou-se um dos principais músicos do blues rock, com diversas aparições na televisão e álbuns lançados. O trabalho de Vaughan englobou diversos estilos, incluindo o jazz e baladas. Foi indicado à doze Grammys, vencendo seis; em 2000, foi postumamente induzido ao Hall da Fama do Blues.
Morreu em 27 de agosto de 1990, em um acidente de helicóptero em East Troy que também pôs fim à vida de integrantes da equipe de Eric Clapton.Vida e Carreira

No início de sua carreira Vaughan fazia apresentações na banda de seu irmão Jimmie Vaughan, a princípio tocando o contra-baixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda, que era seu desejo na época. Com a experiência adquirida e de agora em diante assumindo a guitarra definitivamente e após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou o conjunto de blues, Country e rock chamado Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. Tommy Shannon substituiu Newhouse em 1981. No início conhecido apenas localmente, logo Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. O primeiro contato de Bowie com Vaughan havia sido no Montreux Jazz Festival. Bowie lançou Vaughan em seu álbum "Let's Dance" na canção com o mesmo nome e também na canção "China Girl".
O álbum de estréia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (Produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 "Pride and Joy" e vendeu bem tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, "Couldn't Stand the Weather" (1984) e "Soul to Soul" (1985), vivenciaram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou "In Step" (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de Blues Rock.
Em 2003, a revista Rolling Stone classificou Stevie Ray Vaughan em 7° lugar em uma lista de 100 melhores guitarristas de todos os tempos.Influências musicais e estilo

O estilo musical de Vaughan tocar blues e southern rock era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou "padrinho" de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush and Buddy Guy. Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013 e também da afinação meio tom abaixo do normal em (Eb) mi bemol. O som e o estilo de Vaughan tocar, que freqüentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz freqüentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbuns de estúdio e ao vivo, como "Little Wing", "Voodoo Child (Slight Return)" e "Third Stone from the Sun". Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. Sua técnica da mão direita. Em Texas Flood, grande sucesso e estilo marcante de SRV, notoriamente foi infuenciado por Larry Davis (1958 original Texas Flood)Morte acidental

O retorno de Vaughan foi tragicamente interrompido quando, na manhã do dia 27 de agosto de 1990, ele morreu em um acidente de helicóptero próximo a East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Quatro helicópteros estavam a disposição dos músicos, e Stevie encontrou um lugar vazio em um helicóptero com alguns membros da equipe de Clapton, e decidiu embarcar. Em conseqüencia do céu extremamente nublado e da forte névoa, o helicóptero de Stevie virou para o lado errado e foi de encontro com uma pista artificial de ski. Não houve sobreviventes, e o Rock perdera um dos seus maiores expoentes. Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park,em Dallas, no Texas.Equipamentos

[editar]Guitarras
Sua guitarra principal era uma Fender Stratocaster, que ele apelidou de "Number One". A guitarra era composta por um corpo em alder, provavelmente fabricado entre o final da década de 50 e o início da década de 60. Os captadores que equipavam esta guitarra datavam de 1959. O braço era de outra Stratocaster, porém de 1962, com escala de Jacarandá (rosewood).
[editar]Cordas e Palhetas
O calibre de suas cordas geralmente eram: .013, .015, .019, .028, .038, .058. De vez em quando ele usava uma corda um pouco mais leve no E Maior como uma .012 ou .011. Ele sempre afinava meio tom abaixo.
Suas palhetas eram Fender Mediums, tocadas de lado com borda arredondada.
[editar]Amplificadores
Stevie usava uma combinação de amplificadores, todos ligados ao mesmo tempo
Dois Fender Super Reverbs "Blackface"
Cabeçote Dumble Steel String Singer de 150 Watts com caixas acústicas Dumble 4x12"
Cabeçote Marshall Major de 200 Watts com caixas acústicas Dumble 4x12"
Dois Fender Vibroverb "Blackface", Com um falante de 15", ligado a uma caixa acústica Fender Vibratone com falante interno rotativo do tipo "Leslie"
Todos seus amplificadores tinham seus falantes trocados por falantes Electro-Voice.
[editar]Pedais
Ele sempre usou um Ibanez Tube Screamer, começando com o primeiro modelo 808, passando pelo modelo TS-9 e TS-10 Classic.
wah-wahs Vintage Vox '60's
Fuzz Face Vintage Dallas-Arbiter
Tycobrahe Octavia '60'sDiscografia

[editar]Discos
Texas Flood (1983)
Couldn't Stand the Weather (1984)
Soul to Soul (1985)
Live Alive (Ao vivo em 1986)
In Step (1989)
Family Style (Com seu irmão Jimmie Vaughan, como "The Vaughan Brothers", em 1990)
Last Farewell (Gravado durante a sua última turnê nos Estados Unidos (1990)
[editar]Gravações com Lançamentos Póstumos
The Sky Is Crying (1991)
In the Beginning - 1992 ( gravado em 1980 )
Live At Carnegie Hall - 1997 ( gravado em 1984 )
Albert King With Stevie Ray Vaughan – In Session - 1999 ( gravado em 1983 )
Solos, Sessions & Encores (2007)
[editar]Compilações
Greatest Hits (1995)
The Essential Stevie Ray Vaughan and Double Trouble (1995)
Crossfire - Salute to Stevie Ray Vaughan(1996)
The Real Deal: Greatest Hits Volume 2 (1999)
Blues at Sunrise (2000)
SRV (Caixa com gravações antigas, raridades, hits, material ao vivo) (2000)
Live At Montreux 1982&1985 (2001)
Martin Scorsese Presents The Blues - Stevie Ray Vaughan (2003)
[editar]Bootlegs
1978 Unreleased Album gravado em Nashville no Jack Clemont's Belmont Studio estreando Miss Lou Ann Barton
1980-07-22 Kings Head Bay Inn, Norfolk, Virginia
1981-10-14 Fitzgerald's, Houston, Texas
1988-12-29 The Stone Pony, Asbury Park, Nova Jérsei

Willie Dixon


Willie Dixon (1° de Julho de 1915 - Vicksburg, Mississippi – 29 de Janeiro de 1992 - Burbank, Califórnia) foi um baixista, cantor, compositor e produtor musical norte-americano, sendo um dos nomes mais importantes do blues, foi uma das inspirações para uma nova geração da música, surgida com o rock and roll.
Suas canções foram interpretadas por bandas como: Led Zeppelin, Bob Dylan, Rolling Stones, The Doors, The Allman Brothers Band, Grateful Dead e Megadeth.
Sua mãe Daisy rimava o que ela falava, um hábito que Dixon imitou, fazendo rimas com suas palavras. Com apenas 7 anos,ele se tornou um admirador de uma banda que o pianista Little Brother Montgomery tocava. Dixon foi introduzido ao Blues na adolescência em Mississipi.Dixon era forte e alto, e lutando boxe ganhou o campeonato "Illinois State Golden Gloves Heavyweight Championship (Novice Division)" em 1937, aos 22 anos de idade.
Sua saúde piorou nos anos 70 e 80, devido a uma diabetes e teve uma das pernas amputada. Dixon foi introduzido ao show de abertura do "Blues Foundation's Ceremony" e no "Blues Hall of Fame" em 1980 . Já em 1989 ganhou um "Grammy Award" pelo álbum Hidden Charms.
Ele escreveu muitas músicas de Blues que fizeram sucesso, normalmente tocando baixo e guitarra. Suas músicas foram re-gravadas por artistas de diversos estilos



Giulliana dos Passos Gonzalez Feitosa N:09 3C

Stevie Ray Vaughan

Stephen Ray "Stevie Ray" Vaughan (Dallas, 3 de outubro de 1954 — East Troy, 27 de agosto de 1990) foi um guitarrista de blues elétrico norte-americano. Era o irmão mais novo de Jimmie Vaughan e o líder da Double Trouble. Nascido em Dallas, Vaughan se mudou para Austin com 17 anos, quando iniciou sua carreira musical.
Foi uma importante figura do Texas blues, um estilo musical caracterizado pelo swing e pela fusão do blues com o rock. Tornou-se um dos principais músicos do blues rock, com diversas aparições na televisão e álbuns lançados. O trabalho de Vaughan englobou diversos estilos, incluindo o jazz e baladas. Foi indicado à doze Grammys, vencendo seis; em 2000, foi postumamente induzido ao Hall da Fama do Blues.
Morreu em 27 de agosto de 1990, em um acidente de helicóptero em East Troy que também pôs fim à vida de integrantes da equipe de Eric Clapton.Vida e Carreira

No início de sua carreira Vaughan fazia apresentações na banda de seu irmão Jimmie Vaughan, a princípio tocando o contra-baixo, apenas para ter a oportunidade de tocar em uma banda, que era seu desejo na época. Com a experiência adquirida e de agora em diante assumindo a guitarra definitivamente e após tocar em uma série de bandas, Vaughan formou o conjunto de blues, Country e rock chamado Double Trouble com o baterista Chris Layton e o baixista Jackie Newhouse no final dos anos 70. Tommy Shannon substituiu Newhouse em 1981. No início conhecido apenas localmente, logo Vaughan atraiu a atenção de David Bowie e Jackson Browne, gravando em álbuns de ambos. O primeiro contato de Bowie com Vaughan havia sido no Montreux Jazz Festival. Bowie lançou Vaughan em seu álbum "Let's Dance" na canção com o mesmo nome e também na canção "China Girl".
O álbum de estréia do Stevie Ray Vaughan & Double Trouble foi lançado em 1983. O aclamado pela crítica, Texas Flood (Produzido por John Hammond) lançou o sucesso top 20 "Pride and Joy" e vendeu bem tanto nos círculos de blues como de rock. Os álbuns seguintes, "Couldn't Stand the Weather" (1984) e "Soul to Soul" (1985), vivenciaram quase o mesmo sucesso dos discos anteriores. O vício em drogas e o alcoolismo levaram Vaughan a ter um colapso durante sua turnê em 1986. Passou por um processo de reabilitação na Georgia um ano mais tarde. Após seu retorno, Vaughan gravou "In Step" (1989), outro disco aclamado pela crítica que ganhou um Grammy pela melhor gravação de Blues Rock.
Em 2003, a revista Rolling Stone classificou Stevie Ray Vaughan em 7° lugar em uma lista de 100 melhores guitarristas de todos os tempos.Influências musicais e estilo

O estilo musical de Vaughan tocar blues e southern rock era fortemente influenciado por Albert King, que se auto-proclamou "padrinho" de Stevie, e por outros músicos de blues como Otis Rush and Buddy Guy. Stevie é reconhecido por seu som de guitarra característico, que em parte provinha do uso de cordas de guitarra espessas, pesadas, calibre .013 e também da afinação meio tom abaixo do normal em (Eb) mi bemol. O som e o estilo de Vaughan tocar, que freqüentemente mescla partes de guitarra solo com guitarra rítmica, também traz freqüentes comparações com Jimi Hendrix; Vaughan gravou várias canções de Hendrix em seus álbuns de estúdio e ao vivo, como "Little Wing", "Voodoo Child (Slight Return)" e "Third Stone from the Sun". Ele também era fortemente influenciado por Freddie King, outro grande músico texano, pricipalmente pelo tom e ataque. O pesado vibrato de King pode ser claramente ouvido no estilo de Vaughan. Outra influência no estilo foi Albert Collins. Sua técnica da mão direita. Em Texas Flood, grande sucesso e estilo marcante de SRV, notoriamente foi infuenciado por Larry Davis (1958 original Texas Flood)Morte acidental

O retorno de Vaughan foi tragicamente interrompido quando, na manhã do dia 27 de agosto de 1990, ele morreu em um acidente de helicóptero próximo a East Troy, Wisconsin. SRV seguia para uma apresentação no Alpine Valley Music Theater, onde na tarde anterior se apresentara junto com Robert Cray, Buddy Guy, Eric Clapton e seu irmão mais velho Jimmie Vaughan. Quatro helicópteros estavam a disposição dos músicos, e Stevie encontrou um lugar vazio em um helicóptero com alguns membros da equipe de Clapton, e decidiu embarcar. Em conseqüencia do céu extremamente nublado e da forte névoa, o helicóptero de Stevie virou para o lado errado e foi de encontro com uma pista artificial de ski. Não houve sobreviventes, e o Rock perdera um dos seus maiores expoentes. Stevie Ray Vaughan está enterrado no Laurel Land Memorial Park,em Dallas, no Texas.Equipamentos

[editar]Guitarras
Sua guitarra principal era uma Fender Stratocaster, que ele apelidou de "Number One". A guitarra era composta por um corpo em alder, provavelmente fabricado entre o final da década de 50 e o início da década de 60. Os captadores que equipavam esta guitarra datavam de 1959. O braço era de outra Stratocaster, porém de 1962, com escala de Jacarandá (rosewood).
[editar]Cordas e Palhetas
O calibre de suas cordas geralmente eram: .013, .015, .019, .028, .038, .058. De vez em quando ele usava uma corda um pouco mais leve no E Maior como uma .012 ou .011. Ele sempre afinava meio tom abaixo.
Suas palhetas eram Fender Mediums, tocadas de lado com borda arredondada.
[editar]Amplificadores
Stevie usava uma combinação de amplificadores, todos ligados ao mesmo tempo
Dois Fender Super Reverbs "Blackface"
Cabeçote Dumble Steel String Singer de 150 Watts com caixas acústicas Dumble 4x12"
Cabeçote Marshall Major de 200 Watts com caixas acústicas Dumble 4x12"
Dois Fender Vibroverb "Blackface", Com um falante de 15", ligado a uma caixa acústica Fender Vibratone com falante interno rotativo do tipo "Leslie"
Todos seus amplificadores tinham seus falantes trocados por falantes Electro-Voice.
[editar]Pedais
Ele sempre usou um Ibanez Tube Screamer, começando com o primeiro modelo 808, passando pelo modelo TS-9 e TS-10 Classic.
wah-wahs Vintage Vox '60's
Fuzz Face Vintage Dallas-Arbiter
Tycobrahe Octavia '60'sDiscografia

[editar]Discos
Texas Flood (1983)
Couldn't Stand the Weather (1984)
Soul to Soul (1985)
Live Alive (Ao vivo em 1986)
In Step (1989)
Family Style (Com seu irmão Jimmie Vaughan, como "The Vaughan Brothers", em 1990)
Last Farewell (Gravado durante a sua última turnê nos Estados Unidos (1990)
[editar]Gravações com Lançamentos Póstumos
The Sky Is Crying (1991)
In the Beginning - 1992 ( gravado em 1980 )
Live At Carnegie Hall - 1997 ( gravado em 1984 )
Albert King With Stevie Ray Vaughan – In Session - 1999 ( gravado em 1983 )
Solos, Sessions & Encores (2007)
[editar]Compilações
Greatest Hits (1995)
The Essential Stevie Ray Vaughan and Double Trouble (1995)
Crossfire - Salute to Stevie Ray Vaughan(1996)
The Real Deal: Greatest Hits Volume 2 (1999)
Blues at Sunrise (2000)
SRV (Caixa com gravações antigas, raridades, hits, material ao vivo) (2000)
Live At Montreux 1982&1985 (2001)
Martin Scorsese Presents The Blues - Stevie Ray Vaughan (2003)
[editar]Bootlegs
1978 Unreleased Album gravado em Nashville no Jack Clemont's Belmont Studio estreando Miss Lou Ann Barton
1980-07-22 Kings Head Bay Inn, Norfolk, Virginia
1981-10-14 Fitzgerald's, Houston, Texas
1988-12-29 The Stone Pony, Asbury Park, Nova Jérsei
Fred McDowell, mais conhecido pelo nome artístico Mississippi Fred McDowell, nasceu no dia 12 de janeiro de 1904. Considerado um dos grandes nomes do gênero blues, fez sucesso entre as décadas de 50 e 60.

Filho de fazendeiros e agricultores, perdeu os pais muito cedo. Aos 14 anos, começou a tocar violão e consequentemente a fazer apresentações nos bailes de Rossvile (Tenessee). Desde sua infância, trabalhou no campo, tanto na produção quanto na colheita. Quando sua irmã se casou, o pequeno Fred foi morar com ela no Mississippi, para não ficar sozinho. Isto durou até 1940 quando casou-se com Annie Mae Collins, (a qual lhe presenteou com um filho).

Neste meio tempo conheceu Patton, Sid Hemphill e Eli "Booster" Green, famosos "jogadores de blues", que tiveram papel importante na sua carreira. Um ano depois ganhou sua primeira guitarra.

Tendo uma característica peculiar para tocar guitarra, chamou a atenção de Alan Lomax e Chris Strachwitz (na foto), os quais ajudaram-no em sua divulgação e na produção de seu primeiro Lp pela Atlantic Records. A partir daí, as apresentações em festivais e clubes tornaram-se mais frequentes.

Em 1959, conhecido pelo jeito de tocar guitarra acústica, lançou "I Do Not Play No Rock 'N' Roll", que para surpresa de muitos, era todo gravado com uma guitarra elétrica. A qualidade do som alcançada por Fred entusiasmou os críticos que não pouparam elogios pela sua nova maneira de tocar guitarra.

Além das canções, havia uma entrevista gravada em meio a música, que deu título ao álbum (I Do Not Play No Rock 'N'Roll), na qual ele fala sobre as origens do blues e sobre o amor. Seu último disco foi "Live in New York", que contou com uma apresentação no Gaslight Village (NY), em 1971. Um ano depois, aos 68 anos de idade, faleceu no dia 13 de julho vítima de câncer

Blues Bernardo 3C

Blues é uma forma musical vocal e/ou instrumental que se fundamenta no uso de notas tocadas ou cantadas numa frequência baixa, com fins expressivos, evitando notas da escala maior, utilizando sempre uma estrutura repetitiva. Nos Estados Unidos surgiu a partir dos cantos de fé religiosa, chamadas spirituals e de outras formas similares, como os cânticos, gritos e canções de trabalho, cantados pelas comunidades dos escravos libertos, com forte raiz estilística na África Ocidental[1]. Suas letras, muitas vezes, incluíam sutis sugestões ou protestos contra a escravidão ou formas de escapar dela.
O blues tem exercido grande influência na música popular ocidental, definindo e influenciando o surgimento da maioria dos estilos musicais como o jazz, rhythm and blues, rock and roll e música country, além de ska-rocksteady, soul music e influenciando também na música pop convencional e até na música clássica moderna.As origens


Plantação de algodão em West Point, Mississipi (1908)
O blues tem sua origem na África, onde a tradição é passada de pai para filho. Nos EUA o Blues sempre esteve profundamente ligado à cultura afro-americana, especialmente aquela oriunda do sul dos Estados Unidos (Alabama, Mississipi, Louisiana e Geórgia), dos escravos das plantações de algodão que usavam o canto, posteriormente definido como "blues", para embalar suas intermináveis e sofridas jornadas de trabalho. São evidentes tanto em seu ritmo, sensual e vigoroso, quanto na simplicidade de suas poesias que basicamente tratavam de aspectos populares típicos como religião, amor, sexo, traição e trabalho. Com os escravos levados para a América do Norte no início do século XIX, a música africana se moldou no ambiente frio e doloroso da vida nas plantações de algodão. Porém o conceito de "blues" só se tornou conhecido após o término da Guerra Civil quando sua essência passou a ser como um meio de descrever o estado de espírito da população afro-americana. Era um modo mais pessoal e melancólico de expressar seus sofrimentos, angústias e tristezas. A cena, que acabou por tornar-se típica nas plantações do delta do Mississippi, era a legião de negros, trabalhando de forma desgastante, sobre o embalo dos cantos, os "blues".O renascimento nos anos 80
Durante os anos 70, o blues, como forma predominante de influência musical, que havia influenciado o surgimento de diversas outras tendências, ia perdendo espaço cada vez mais para os elementos eletrônicos e especialmente da era disco. Até meados dos anos 80 o blues quase inexistia como estilo musical. As aparições dos músicos clássicos de Chicago eram cada vez mais esporádicas, e a própria nova moda rejeitava a sua tendência não comercial contrastante com a fase "Dancing" dos anos 80. Porém foi com o guitarrista texano Stevie Ray Vaughan, que o blues ganhou novas forças. Virtuoso e intenso ao tocar, Vaughan trouxe à tona um estilo até então adormecido, regravando clássicos e criando uma marca própria, unindo elementos típicos do blues de Chicago de Albert King, B.B. King e Howlin' Wolf, com o virtuosismo de Jimi Hendrix. Medalhões apagados como B.B. King, Eric Clapton e outros voltavam a ser referências, e Vaughan foi o responsável por essa nova fase. Vaughan gravou quatro álbuns de estúdio, e neles estão composições que se tornaram referências ao blues e suas vertentes. Suas interpretações variavam do blues tradicional (Pride and Joy, Texas Flood), ao cool jazz (Stang's Swang, Riviera Paradise), passando por soul music (Life Without You), funk rock (Could't Stand't The Weather) e shuffle (Rude Mood). Após a sua morte prematura em 1990, o blues nunca mais teve a mesma força e influênca que teve em tempos passados, e por isso seu nome é lembrado como um verdadeiro herói na história do blues. Coincidentemente ou não, o desaparecimento gradativo do blues no cenário mundial nos anos 90,


Stevie Ray Vaughan
coincidiu com a queda de praticamente todas a vertentes musicais expressivas, que foram cedendo espaços a estilos comerciais voltados para a mídia e para o marketing, pouco preocupados com uma expressão artística e cultural, da música como forma de transmissão de idéias e emoções, o que levou a uma queda acentuada na qualidade artística das composições musicais nesse final de milênio. Porém numa proporção mais restrita, novos músicos de blues surgem no cenário musical americano como Keb' Mo' e Corey Harris, mas ainda longe de ser expressivo e significativo como outrora fora.Premiações

Diversos músicos de blues já foram premiados com o Grammy Award (que possui uma categoria dedicada exclusivamente ao blues) e outros importantes prêmios da indústria fonográfica. Em 1980 a Blues Foundation, uma corporação sem fins lucrativos sediada em Memphis, Tennessee criou o Blues Hall of Fame que consiste em uma lista de pessoas que contribuiram significativamente para o blues no mesmo ano começou também a distribuição das premiações Blues Music Awards.


Albert King (25 de Abril, 1923 – 21 de Dezembro, 1992) foi um influente guitarrista e cantor americano de blues.

Um dos "Três Kings" da guitarra Blues (junto com B.B. King e Freddie King), ele possuía uma figura imponente de 1,93m de altura e 118 kg. Ele nasceu Albert Nelson em uma família humilde em Indianola, Mississipi, em uma plantação de algodão onde trabalhou na sua juventude. Uma de suas primeiras influências musicais foi o pai, Will Nelson, que tocava guitarra. Durante sua infância, ele também cantava gospel em uma igreja local. Albert começou sua carreira profissional em um grupo chamado In the Groove Boys, em Osceola, Arkansas.

Seu primeiro sucesso foi "I'm A Lonely Man", lançado em 1959. Entretanto, foi apenas em 1961 com o lançamento de "Don't Throw Your Love On Me So Strong" que seu nome tornou-se conhecido. Em 1966 King assinou contrato com a famosa gravadora Stax Records, e em 1967 lançou seu lendário álbum Born Under a Bad Sign. Em 1968 ele foi contratado por Bill Graham para abrir os shows de John Mayall e Jimi Hendrix no Fillmore West, em San Francisco. A platéia logo descobriu de onde vinha a pegada blues de Mayall e Hendrix.

Albert King era canhoto e tocava uma guitarra Gibson Flying V virada de forma que as cordas graves ficavam para baixo.

Albert King influenciou milhares de guitarristas, incluindo músicos famosos como Jimi Hendrix, Eric Clapton, Mike Bloomfield, Stevie Ray Vaughan e Gary Moore. O solo de Eric Clapton na música "Strange Brew" (Cream, 1968) é uma cópia nota-a-nota do solo de King na música "Pretty Woman".

Albert King morreu em 21 de Dezembro de 1992, vítima de um ataque cardíaco em Memphis, Tennessee.


Lucas Cricci nº13

Billie Holiday



Infância

Nascida Eleanor Fagan Gough, foi criada em Baltimore por pais adolescentes. Quando nasceu, seu pai, Clarence Holiday, tinha quinze anos de idade e sua mãe, Sarah Fagan, apenas treze. Seu pai, guitarrista e banjoista, abandonou a família quando Billie ainda era bebê, seguindo viagem com uma banda de jazz. Sua mãe, também inexperiente, frequentemente a deixava com familiares.
Menina americana negra e pobre, Billie passou por todos os sofrimentos possíveis. Aos dez anos foi violentada sexualmente por um vizinho, e internada numa casa de correção para meninas vítimas de abuso. Aos doze, trabalhava lavando o chão de prostíbulos. Aos quatorze anos, morando com sua mãe em Nova York, caiu na prostituição.

Sua vida como cantora começou em 1930. Estando mãe e filha ameaçadas de despejo por falta de pagamento de sua moradia, Billie sai à rua em desespero, na busca de algum dinheiro. Entrando em um bar do Harlem, ofereceu-se como dançarina, mostrando-se um desastre. Penalizado, o pianista perguntou-lhe se sabia cantar. Billie cantou e saiu com um emprego fixo.

Billie Holiday, fotografada por Carl Van Vechten.
Billie nunca teve educação formal de música e seu aprendizado se deu ouvindo Bessie Smith e Louis Armstrong.
Após três anos cantando em diversas casas, atraiu a atenção do crítico John Hammond, através de quem ela gravou seu primeiro disco, com a big band de Benny Goodman. Era o real início de sua carreira. Começou a cantar em casas noturnas do Harlem (Nova York), onde adotou seu nome artístico.
Cantou com as big bands de Artie Shaw e Count Basie. E foi uma das primeiras negras a cantar com uma banda de brancos, em uma época de segregação racial nos Estados Unidos (anos 1930). Consagrou-se apresentando-se com as orquestras de Duke Ellington, Teddy Wilson, Count Basie e Artie Shaw, e ao lado de Louis Armstrong. Billie Holiday foi uma das mais comoventes cantoras de jazz de sua época. Com uma voz etérea, flexível e levemente rouca, Sua dicção, seu fraseado, a sensualidade à flor da voz, expressando incrível profundidade de emoção, a aproximaram do estilo de Lester Young, com quem, em quatro anos, gravou cerca de cinquenta canções, repletas de swing e cumplicidade. Lester Young foi quem lhe apelidou "Lady Day".


A partir de 1940, apesar do sucesso, Billie Holiday, sucumbiu ao álcool e às drogas, passando por momentos de depressão, o que se refletia em sua voz.
Pouco antes de sua morte por overdose de drogas, Billie Holiday publicou sua autobiografia em 1956, Lady Sings the Blues, a partir da qual foi feito um filme, em 1972, tendo Diana Ross no papel principal.
A Atriz Rosa Marya colin será Billie Holiday no teatro com Texto de Jau Sant'Angelo e direção de Eduardo Wotzik, no monólogo Amargo Fruto, Rosa terá o seu registro grave tratado pele direção musical de Leny Bello.

Renan Russo nº19 3ºC

segunda-feira, 3 de outubro de 2011


Rosetta Tharpe (20 de março de 1915 – 9 de outubro de 1973) foi uma cantora, compositora e guitarrista de música gospel, teve grande popularidade na década de 30 e 40 com uma mistura única de letras gospel e acompanhamento de rock and roll antigo.

Ousando atravessar a linha entre sagrado e secular apresentando sua música inspiradora de "luz" na "escuridão" dos clubes noturnos e salões de baile com big bands lhe acompanhando.Nascida Rosetta Nubin em Cotton Plant, Arkansas, ela começou a se apresentar quando tinha apenas quatro anos. Era chamada "Little Rosetta Nubin, the singing and guitar playing miracle", acompanhando sua mãe (Katie Bell Nubin) que tocava mandolin na Igreja de Deus em Cristo pelo sul do país. Exposta a ambos blues e jazz durante a infância, depois que sua família se mudou para Chicago, Illinois no final da década de 20, ela tocava blues e jazz escondido e apresentava música gospel publicamente. Seu estilo único refletiu de influências antigas, ela tocava notas como músicos de jaz faziam e dedilhava a guitarra como fazia Memphis Minnie.

Carreira :

Depois de se casar com o pastor Thomas Thorpe, da Igreja de Deus em Cristo, Rosetta ganhou o nome "Tharpe" por erros de grafia. Em 1934, ele se mudaram para Nova Iorque, em outubro de 1938 ela gravou pela primeira vez, quatro faixas com a Decca Records acompanhada pela orquestra de Lucky Millinder.[1] Suas gravações causaram um furor imediato, muitos frequentadores da igreja estavam chocados com a mistura de música sacra e outros ritmos, mas outras platéias adoraram essa mistura.

Apresentações em "From Spirituals To Swing" de John H. Hammond no final do mesmo ano no "Cotton Club" e "Café Society" com Cab Calloway e Benny Goodman fizeram com que Rosetta ficasse ainda mais famosa. Músicas como "This Train" e "Rock Me", que combinavam temas gospel com arranjos mais rápidos, se tornaram hits entre um público que nunca havia sido exposto à música gospel.

Rosetta continuou gravando durante a Segunda Guerra Mundial, ela era uma dos únicos dois artistas autorizados a gravar "v-discs" para tropas do outro lado do oceano. Sua música "Strange Things Happening Every Day", gravada em 1944 com Sammy Price, pianista de boogie woogie da Decca, mostrou sua virtuosidade como guitarrista e suas letras espirituosas. Essa também foi a primeira música gospel a ir para a corrida do top 10 da Billboard, algo que Sister Rosetta Tharpe conseguiu mais algumas vezes em sua carreira. A gravação é creditada por algumas fontes como a primeira gravação de Rock and roll.

Depois da guerra, a Decca juntou Sister Rosetta a cantora Marie Knight, e com o hit "up above my head" elas participaram do circuito gospel de turnês por alguns anos, nessa época Sister Rosetta estava tão famosa que chegou a atrair um público pagante de aproximadamente 25.000 pessoas para o seu terceiro casamento com Russel Morrison que a empresariava na época, a celebração foi seguida de uma apresentação vocal no "Griffith Stadium" em Washington D.C. em 1951.

Sua popularidade entrou em decaída quando gravou algumas músicas de blues no começo da década de 50. Marie Knight queria ir para o lado da música pop, enquanto Sister Rosetta continuava na igreja. Em uma ida para a Europa, Sister Rosetta voltou gradualmente para o circuito gospel, entretanto nunca mais obteve o mesmo sucesso.

Entre abril e maio de 1964, durante o surgimento do interesse popular em blues, ela participou de uma turnê pelo Reino Unido como parte da "American Folk Blues and Gospel Caravan", junto com Muddy Waters, Otis Spann, Ranson Knowling, Little Willie Smith, Reverend Gary Davis, Cousin Joe, Sonny Terry e Brownie McGhee. Rosetta era introduzida ao palco acompanhada pelo pianista Cousin Joe Pleasent.[2] A caravana era administrada por Joe Boyd.[3]

Fim da carreira e morte :

Sister Rosetta parou subitamente de se apresentar após um derrame que sofreu em 1970, depois do qual teve uma perna amputada como resultado de complicações de diabetes.[4]

Ela morreu em 1973 depois de outro derrame, na véspera de uma sessão de gravações agendada. Foi enterrada no "Northwood Cemetery" na Philadelphia, Pennsylvania em um túmulo sem identificação.[5]

Em 2007 ela foi induzida ao Blues Hall of Fame. Em 2008, um show foi organizado para angariar fundos para seu túmulo e no mesmo ano foi declarado que dia 11 de janeiro seria o dia de Sister Rosetta Tharpe na Pennsylvania [6] e uma lápide foi colocado em seu túmulo.[7] Um marco histórico foi colocado em antiga casa em Yorktown, Philadelphia.[7]



Giselle Lima 3C

Robert Johnson



Robert Leroy Johnson (8 de maio, 191116 de agosto, 1938) foi um cantor e guitarrista norte-americano de blues. Johnson é um dos músicos mais influentes do Mississippi Delta Blues e é uma importante referência para a padronização do consagrado formato de doze compassos para o blues. Influenciou grandes artistas durante anos como Muddy Waters, Led Zeppelin, Bob Dylan, The Rolling Stones, Johnny Winter, Jeff Beck, e Eric Clapton, que considerava Johnson "o mais importante cantor de blues que já viveu". Por suas inovações, músicas e habilidade com a guitarra ficou em quinto lugar no ranking dos 100 melhores guitarristas de todos os tempos da revista Rolling Stone.
Johnson nasceu em
Hazlehurst, Mississippi. Sua data de nascimento oficialmente aceita (1911) provavelmente está errada. Registros existentes (documentos escolares, certidões de casamento e certidão de óbito) sugerem diferentes datas entre 1909 e 1912, embora nenhum contenha a data de 1911.
Robert Johnson gravou apenas 29 músicas em um total de 40 faixas, em duas sessões de gravação em
San Antonio, Texas, em Novembro de 1936 e em Dallas, Texas, em Junho de 1937. Treze músicas foram gravadas duas vezes. Suas músicas continuam sendo interpretadas e adaptadas por diversos artistas, como Eric Clapton, The Rolling Stones, The Blues Brothers, Red Hot Chili Peppers e The White Stripes.
Johnson é freqüentemente citado como "o maior cantor de blues de todos os tempos", ou mesmo como o mais importante músico do Século XX, mas muitos ouvintes se desapontam ao conhecer o seu trabalho, pois o estilo peculiar do Delta Blues e o padrão técnico das gravações de sua época estão muito distantes dos padrões estéticos e técnicos atuais.
Embora Johnson certamente não tenha inventado o blues (há rumores de que foi
Charley Patton a primeira estrela do delta blues), que já vinha sendo gravado 15 anos antes de suas gravações, seu trabalho modificou o estilo de execução, empregando mais técnica, riffs mais elaborados e maior ênfase no uso das cordas graves para criar um ritmo regular. Suas principais influências foram Son House, Leroy Carr, Kokomo Arnold, Charley Patton, e Peetie Wheatstraw. Johnson tocou com o jovem Howlin' Wolf e Sonny Boy Williamson (que afirma ter estado presente no dia do envenenamento de Johnson e ter alertado Johnson sobre a garrafa de whisky). Johnson influenciou Elmore James e Muddy Waters, e o blues elétrico de Chicago na década de 1950 foi criado em torno do estilo de Johnson. Há uma linha direta de influência entre a obra de Johnson e o Rock and roll que se tornaria popular no pós-guerra.
Anos após sua morte, o grupo de admiradores de Johnson cresceu e inclui astros do rock como
Keith Richards e Eric Clapton.
Em
1999 os The White Stripes
lançaram no seu álbum de estréia homônimo uma canção de Johnson; Stop Breaking Down.

Caio Justo 3ºC nº25


O nome artístico (em português, Águas Lamacentas) ele ganhou devido ao costume de quando criança brincar em um rio. Seu primeiro instrumento foi a Harmónica, que aprendeu a tocar aos 13 anos, tocava nas esquinas por trocados e comida junto com um amigo. Enquanto ainda jovem, viu Charley Patton e Son House tocarem, Son House inclusive foi uma grande influência, ele mostrou a Muddy como tocar guitarra slide com uma garrafa de vidro, o que o levou a trocar de instrumento aos 17 anos.

As gravações de Waters do final dos anos 1950 e começo dos 60 foram particularmente suas melhores. Muitas das canções tocadas por ele tornaram-se sucesso: I’ve Got My Mojo Working, Hoochie Coochie Man, She’s Nineteen Years Old e Rolling and Tumbling, grandes clássicos que ganhariam versões de várias bandas dos estilos mais diversos.

No final da década de 70 sua carreira renasceu ao fazer uma parceria com Johnny Winter que rendeu seus últimos quatro discos pela gravadora "Blue Sky". Nas gravações do último deles, "King Bee" (1981), a banda que na época era composta pelos guitarristas Sammy Lawhorn, Bob Margolin e Luther Johnson, pianista Pinetop Perkins, gaitista Jerry Portnoy, baixista Calvin "Fuzz" Jones e o baterista Willie "Big Eyes" Smith, estava se dissolvendo, e Muddy mostrava sinais de cansaço, todos continuaram grandes amigos, mas não conseguiram gravar material suficiente para terminar o álbum. Johnny Winter então completou com gravações não lançadas de antigas sessões da banda.


Felipe Maestre Nº8 3ºC